Como calcular a produção máxima de hidrogênio
A geração de Hidrogênio é baseada na eletrólise, que é governada pelas leis da física.
Esse processo foi estudado quase 200 anos atrás por Michael Faraday, que posteriormente publicou “As Leis da Eletrólise de Faraday”.
Essas leis estabelecem que uma célula de eletrólise que opera a uma determinada corrente (amperes) produzirá uma quantidade conhecida de Hidrogênio.
As duas considerações principais são o número de placas de eletrodo e a área real de superfície ativa.
A área ativa é a área da superfície das placas menos a área das juntas.
Por exemplo, se um gerador tem placas de 20 cm e juntas de 13 mm de largura:
A área da placa é 20 cm X 20 cm = 400 cm2
A área ativa é de 17,4 cmX 17,4 cm = 303 cm2O número de 303 cm2 deve ser utilizado para os cálculos.
Michael Faraday também demonstrou que as células de eletrólise podem suportar até 0,084 amperes por centímetro quadrado sem sobreaquecimento. Esse é o padrão utilizado para desenvolver um gerador de Hidrogênio.
Portanto, o gerador de 303 cm2 pode suportar até 25,4 amperes de corrente.
O número de placas também é muito importante. Se houver muito poucas, o gerador apresentará uma baixa produção de Hidrogênio e superaquecerá. Se houver uma quantidade muito grande, o gerador pode simplesmente não funcionar.
Para veículos de 12 volt, o número ideal de placas é sete, o que cria seis células de eletrólise dentro do gerador.
Como simplificação matemática das leis de Faraday, um gerador de 7 placas produzirá 64 ml/minuto de Hidrogênio para cada 1 ampere.
Portanto, o gerador em nosso exemplo terá uma saída máxima de 1.6 LPM (64 ml x 25.4 amps)
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